quarta-feira, 28 de maio de 2008

Uma Homenagem - CHICO BUARQUE


Hoje acordei com o despertador, na música, Marisa Monte, Segue o Seco; a boiada seca, na enxurrada seca, a trovoada seca, na enxada seca, segue o seco sem sacar que o caminho é seco, sem sacar que o espinho é seco, E a água que sacar será um tiro seco, e secará o seu destino secará. Ô chuva, vem me dizer, se posso ir lá em cima prá derramar você. Ô chuva, preste atenção, se o povo lá de cima vive na solidão
Linda canção, que sacada a dela. Mas pensando em canções que são grandes sacadas na verdade, lembro de Chico Buarque, onde as músicas na sua maioria tem uma interpretação atrás, Me disseram que tem um livro com as músicas e suas interpretações do explendido...... Chico Buarque. A música que não sai da minha cabeça “ Tira as Mãos de Mim” é fora do comum, por isso pesquisei sobre sobre e a história é bem complicada, achei a interpretação, e por coincidência, o nome da esposa de Calabar é Bárbara.
“No século XVII, o Brasil sofreu invasão Holandesa, O Brasil ainda era colonizado. Em meio a esta invasão, se destacou um mulato alagoano chamado Domingos Fernandes Calabar, casado com Bárbara. amavam-se e lutavam, juntos, pelos seus ideais. O Brasil vivia um grande desenvolvimento no cultivo da cana-de-açúcar, despertando os interesses de outras nações, principalmente a Holanda. Isso fez com que os holandeses invadissem o Nordeste. Em uma dessas invasões, no Arraial do Bom Jesus, começou a aparecer a figura de “Calabar”, defendendo o seu lugar e mais tarde lutando ao lado dos Holandeses, o que lhe custou um título de traidor da pátria brasileira, a história foi contada pelos portugueses, que na época tinham o poder sobre a terra brasileira.
Voltando-se para Bárbara, mulher de Calabar, teve o poder de despertar o desejo em um amigo de Calabar, Sebastião Souto, que foi quem entregou o seu “amigo” para os portugueses. Cometeu este ato, com o simples desejo de possuir Bárbara.”


CHICO BUARQUE
Ele era mil (Calabar)
Tu és nenhum (Souto)
Na guerra és vil (Souto)
Na cama és mocho (Souto)
Tira as mãos de mim (Bárbara)
Põe as mãos em mim (Bárbara)
E vê se o fogo dele (Calabar)
Guardado em mim (Bárbara)
Te incendeia um pouco (Souto)
Éramos nós (Bárbara e Calabar)
Estreitos nós (Bárbara e Calabar)
Enquanto tu (Souto)
És laço frouxo (Souto)
Tira as mãos de mim (Bárbara)
Põe as mãos em mim (Bárbara)
E vê se a febre dele (Calabar)
Guardada em mim (Bárbara)
Te contagia um pouco. (Souto)

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